Normanver e CMS: excelência na filetagem do vidro

Na Normandia, perto de Ruão, encontra-se a Normanver, líder francês no sector do vidro desde 1986, com um vasto raio de acção no norte de França.

Na fábrica da Normanver são fabricados e processados, do princípio ao fim da cadeia de produção, múltiplos tipos de vidro: vidro plano, de segurança, temperado ou laminado, vidro isolante de controlo térmico ou solar e vidro decorativo.

Encontrámo-nos com Tony Binard, presidente da Normanver desde 2003, que nos explicou como se tornou fundamental para a empresa garantir aos seus clientes a máxima qualidade dos seus produtos e porque, por isso mesmo, decidiram adquirir uma aura, a máquina de filetagem a seco vertical da CMS, que "satisfaz plenamente as nossas necessidades, nomeadamente ter uma máquina de filetagem a seco que nos permita oferecer soluções tanto para o vidro isolante como para o vidro temperado".

Uma utilização importante da aura na cadeia de produção da Normanver é na filetagem a seco do vidro, um processo que trata as arestas removendo a parte afiada deixada pelo corte sem a necessidade de usar água. A grande vantagem obtida com a utilização da CMS aura é que os vidros, uma vez filetados e lavado, são directamente introduzidos no forno para o processo de têmpera. A filetagem a seco é essencial para preparar o vidro para o tratamento térmico que garante os elevados padrões de qualidade exigidos pela Normanver para cada peça produzida.

Falámos mais em pormenor sobre o processo de filetagem a seco com Martial Millard, responsável na empresa pelas usinagens realizadas com a aura da CMS, que nos conta com satisfação como o trabalho se tornou mais fácil e mais rápido graças à automatização do processo de reconhecimento do tamanho e da espessura do vidro quando este é carregado na máquina. "Posso pegar qualquer peça de vidro, de qualquer tamanho e espessura, uma a seguir a outra. Tudo é automático!", diz ele, com um sorriso de satisfação.

"Em cerca de 15 minutos, a máquina consegue filetar a seco uma série de 50 chapas de vidro!"

"Ao nível da programação, a máquina controla tudo de forma autónoma!" prossegue Martial, "É equipada com um software incrível e eu não tenho de introduzir parâmetros como a altura, o comprimento, a espessura. Devo apenas colocar na máquina a chapa de vidro, o sensor lê e regista come ela é feita e depois o inicia o seu processamento”.

Actualmente, a aura está bem integrada na cadeia de produção da Normanver e contribuiu para aumentar o nível de qualidade dos produtos, satisfazendo também os requisitos mais específicos de alguns clientes.

"Nos orientámos rapidamente para a CMS", salienta Tony Binard, "porque nos ofereceu uma solução técnica de acordo com as nossas necessidades".